Métricas de avaliação e monitoramento

O artigo “Métricas de avaliação e monitoramento” foi publicado no Canal Energia, na seção OPERAÇÃO SISTEMA INTERLIGADO – no dia 

Link para o artigo: [Canal Energia]

O PDF do artigo completo pode ser baixado em: [Download]

Um dos trabalhos científicos mencionados no artigo “Métricas de avaliação e monitoramento” pode ser obtido em [Download]. Neste trabalho, onde mostramos os impactos da inconsistência entre modelos de planejamento simplificados e operação real do sistema, destacamos a seguinte passagem:

Dentro das limitações impostas pelas hipóteses, modelos e dados utilizados neste estudo de caso, os resultados encontrados destacam os seguintes riscos decorrentes das duas simplificações analisadas (restrições de linha e critério de segurança): 1) alterações nos níveis ótimos de armazenamento; 2) sobrecusto na operação total do sistema; 3) grande impacto no mercado de curto prazo com o aumento expressivo de picos de PLD não verificados na política  consistente; 4) imprevisibilidade dos picos de PLD e despacho termelétrico sob a ótica dos modelos de planejamento que utilizam tais simplificações; e 5) potencial viés otimista em metodologias do setor que utilizam o PLD ou despacho planejado como dados de entrada, dentre elas,  cálculo de garantias físicas, COP e CEC em leilões de energia nova.

Sobre o mercado elétrico e a necessidade de reestruturação institucional: artigo Valor Econômico – Janeiro 2019

O modelo operativo atualmente em vigor no setor elétrico brasileiro tem como pressuposto a coordenação centralizadas dos recursos energéticos pelo Operador Nacional do Sistema, o ONS, através de custos auditados. Esse modelo teve papel fundamental nos anos 1990, quando descobríamos os benefícios da gestão integrada de recursos hídricos em um sistema com ampla diversidade e complementaridade de regimes hidrológicos. No entanto, desde o fim do racionamento, início dos anos 2000, a implementação de um mercado por ofertas é cada vez mais reconhecida como a solução pró eficiência para o esgotamento do atual modelo setorial.

O modelo operativo atualmente em vigor no setor elétrico brasileiro tem como pressuposto a coordenação centralizada dos recursos energéticos pelo Operador Nacional do Sistema, o ONS, através de custos auditados. Esse modelo teve papel fundamental nos anos 1990, quando descobríamos os benefícios da gestão integrada de recursos hídricos em um sistema com ampla diversidade e complementaridade de regimes hidrológicos. No entanto, desde o fim do racionamento, início dos anos 2000, a implementação de um mercado por ofertas é cada vez mais reconhecida como a solução pró eficiência para o esgotamento do atual modelo setorial. O modelo atual, onde todos os dados e visões de futuro são geridos de maneira centralizada, vem se mostrando, crise após crise, incapaz de reagir em tempo hábil às adversidades climáticas, físicas, econômicas e políticas. Mesmo após ampla reforma regulatória promovida em 2004, a ausência de incentivos para a eficiência operativa e a falta de coerência na responsabilização dos agentes por suas ações e precisão na informação de dados técnicos permaneceram, em grande parte, inalterados. E, apesar das inúmeras demonstrações de esgotamento do modelo centralizado e do crescente clamor por um modelo mais coerente com os incentivos de mercado, ainda assim, pouco se avançou no debate técnico sobre essa transição.

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